Cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center, em Seattle, nos EUA, conseguiram mapear a estrutura molecular de um anticorpo, chamado CV30, que induz os "espinhos" do novo coronavírus a partirem-se, impedindo a infeção.
Uma percentagem média inferior a 10% da população desenvolveu anticorpos contra a Covid-19, segundo estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) ontem divulgados, que concluem que “a maior parte da humanidade ainda é suscetível à doença”.
Os anticorpos que o corpo humano produz para combater o novo coronavírus duram pelo menos quatro meses depois do diagnóstico e não desaparecem rapidamente, ao contrário do que apontavam alguns estudos iniciais, segundo uma descoberta científica.
A coordenadora do Inquérito Serológico Nacional Covid-19 afirmou hoje que a percentagem da população portuguesa com anticorpos ao novo coronavírus é baixa, porque Portugal não teve uma “epidemia intensa”.
O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, afirmou que os testes serológicos para deteção de anticorpos à Covid-19 devem ser usados com “parcimónia e em condições controladas” e feitos em termos de grupo.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.