Membro do European Society of Hipertension (ESH) Council 2022-2023, Jorge Polónia integrou a task-force das novas guidelines apresentadas, em junho, no Congresso da ESH, em Milão, com repercussões no controlo dos doentes hipertensos, nomeadamente no que concerne à adesão terapêutica. Numa alongada conversa, o consultor de Medicina Interna, no Hospital Pedro Hispano – ULS de Matosinhos, e Professor Catedrático de Medicina Interna da FMUP destrinça as recomendações para vários subgrupos de doentes – salientando os aspetos mais próximos da realidade portuguesa. Nesse sentido, o especialista reforça o papel dos Cuidados de Saúde Primários (CSP), em especial o dos especialistas em Medicina Geral e Familiar (MGF). “É importante que o médico de família esteja a par destas recomendações, pois este é o resultado do esforço de conciliar o que é a evidência, mas, também, aquilo que é prudência”, afirma. Saiba mais na edição 144 do Jornal Médico.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.