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O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) mostrou-se, hoje, muito preocupado com a hipótese de o Hospital de Santa Maria vir a ter uma lista de espera para tratar doentes oncológicos devido à falta de espaço e de meios humanos.

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Mais de sete mil doentes foram transferidos entre hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para realizarem a cirurgia de que precisavam em tempo adequado, evitando assim esperas maiores, de acordo com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

As transferências de doentes entre hospitais do SNS ascenderam a 7.235 até meados de agosto de 2016, valor que, segundo aquele organismo, representa “uma duplicação do fluxo de utentes entre instituições do SNS face ao período homólogo do ano anterior”. Na nota da ACSS pode ler-se que “este aumento surge na sequência da criação do Programa de Incentivo à Realização de Atividade Cirúrgica dentro do SNS, que teve início em maio de 2016, e que conta já com a participação de 62 serviços cirúrgicos de 18 instituições hospitalares do SNS”.

Também foi registado um aumento da produção cirúrgica interna dos hospitais do SNS durante o primeiro semestre de 2016: mais 3,9%. Já a cirurgia de ambulatório cresceu sete por cento em relação ao período homólogo.

O Programa de Incentivo à Realização de Atividade Cirúrgica no SNS visa rentabilizar a capacidade cirúrgica instalada na rede de estabelecimentos públicos e está aberto a todas as instituições hospitalares do SNS que “reúnam condições para responder com eficácia e de forma atempada à população, de forma a cumprir os tempos máximos de resposta garantidos”.

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Cirurgia_geral
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, afirmou já ter pedido uma “averiguação urgente” aos hospitais que alegadamente atrasam cirurgias a doentes, adiantando que o Ministério agirá “no estrito cumprimento da lei”.

Segundo o ministro, foi pedido aos conselhos de administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa e do Centro Hospitalar do Baixo Vouga para que informassem o Ministério “se a notícia” veiculada pelo Jornal de Notícias “corresponde à verdade”.

“Em função disso nós agiremos no estrito cumprimento da lei”, frisou o ministro, que falava aos jornalistas à margem da cerimónia pública de apresentação da reforma da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), que decorreu ontem, em Lisboa.

O JN escreveu ontem, em manchete, que “Hospitais boicotam cirurgias a doentes”, contando que unidades hospitalares “com atrasos indevidos na cirurgia prescrita aos seus doentes estão a boicotar-lhes a possibilidade de serem operados noutros estabelecimentos hospitalares, conforme determina a lei”.

“Vamos verificar se aquilo que é indiciado pelo jornal corresponde a uma má prática ou corresponde apenas e só a um procedimento, a uma falha administrativa, e em função disso agiremos com o estrito cumprimento da lei”, disse Alberto Campos Fernandes.

O diário refere que “só o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que integra os hospitais de Penafiel e de Amarante, está a impedir a operação a mais de meio milhar de doentes”.

“Este é o número de casos que estão classificados como ‘pendentes', de forma a evitar que os tempos máximos de espera sejam ultrapassados. O facto pode ser consultado através dos registos informáticos do Ministério da Saúde”, escreve o JN.

O matutino recorda ainda que também “no Centro Hospitalar do Baixo Vouga foram detetados agendamentos falsos para contornar os prazos máximos impostos por lei”.

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O PSD/Açores denunciou ontem que mais de dez mil pessoas estão em lista de espera para cirurgia nos três hospitais do arquipélago, acusando o Governo Regional, do PS, de continuar a não resolver esta matéria.

Citado numa nota de imprensa, após a visita do grupo parlamentar do PSD ao hospital da Horta, na ilha do Faial, o deputado Luís Maurício afirma que “na região há 10.283 doentes inscritos para uma cirurgia”, sendo que muitos deles esperam “há anos” para serem operados, destacando que no caso do hospital de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, há pessoas que esperam “desde 2010”.

Para Luís Maurício, o número crescente de açorianos que aguardam por uma intervenção cirúrgica nos hospitais da região revela que “esta é uma questão que continua por resolver por parte do Governo Regional”.

Reportando-se a dados de 29 de fevereiro último, o deputado defende a aplicação na região do que sucede nos hospitais do continente, onde “os doentes são operados seis meses depois de estarem inscritos e não ao fim de anos de espera, como acontece nos Açores”.

Luís Maurício considerou, por outro lado, que a política de saúde do executivo socialista tem “falta de liderança”.

“Se houvesse liderança na política de Saúde da região a presidente do conselho de administração do hospital da ilha Terceira, que se demitiu, já teria sido substituída. A presidente do conselho de administração da Saudaçor [Sociedade Gestora de Recursos e Equipamentos da Saúde dos Açores], que saiu, já deveria ter sido substituída. Passam-se meses, as pessoas não são substituídas e gera-se naturalmente uma inércia na gestão das instituições”, sustentou.

O parlamentar acrescentou, a este propósito, que “o diretor técnico da Unidade de Saúde de Ilha de São Miguel, que coordenava a componente médica, demitiu-se e não foi substituído”, além de que “o diretor do bloco operatório do hospital de Ponta Delgada, que está demitido, já deveria ter sido substituído”.

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As listas de espera para determinadas operações no Hospital Garcia de Orta, em Almada, vão reduzir-se quase para metade por influência de um protocolo assinado na passada sexta-feira, dia 24 de julho, entre o Hospital e o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN).

O protocolo permite que determinadas operações (tiroide, hérnia abdominal e vesícula) a doentes do Hospital Garcia de Orta possam ser feitas no Hospital de Santa Maria ou no Hospital Pulido Valente (do CHLN), baixando em 100 dias as listas de espera, disse à Lusa o presidente do Conselho de Administração do Garcia de Orta.

“Esperamos chegar aos 150 dias”, disse Daniel Ferro à Agência Lusa após a assinatura do protocolo, esclarecendo que a média atual é superior a 200 dias. O protocolo vai permitir “retirar 1.300 doentes das listas de espera” e entra em funcionamento já este verão.

“Houve nos últimos tempos um recrutamento de anestesistas desta casa que enfraqueceu o corpo clínico, e a maneira de complementarmos a resposta à população é não só aprofundar aqui, sobretudo em tempo extra, a atividade cirúrgica, como também pedir ajuda ao CHLN, que nos vai aumentar mais essa resposta”, explicou.

O tempo médio de espera para uma cirurgia tem vindo a “degradar-se” desde 2003 e nos últimos anos os anestesistas foram “reduzidos a metade”, disse.

A cerimónia de assinatura do documento foi presidida pelo ministro da Saúde, que à Lusa salientou o facto de ser uma cooperação que vai resultar em 1.200 cirurgias adicionais para os doentes do Garcia de Orta, no espaço de um ano.

Paulo Macedo congratulou-se por as duas entidades terem chegado a um entendimento para “um resultado muito concreto na vida de um conjunto significativo de portugueses” e acrescentou que é um modelo que “pode e que já está a ser replicado”.

O CHLN fez recentemente acordos de cooperação com o Centro Hospitalar do Oeste e com o Hospital do Litoral Alentejano, como o Hospital Universitário de Coimbra fez protocolos com os hospitais de Aveiro e Guarda, lembrou Paulo Macedo, acrescentando que é um tipo de cooperação a que se junta o programa de “cirurgia adicional” e que serve para “recuperar um número significativo de cirurgias e reduzir as listas de espera”.

O protocolo hoje assinado, garantiu à Lusa o presidente do Conselho de Administração do CHLN, Carlos Martins, não vai “em nenhuma circunstância” aumentar a lista ou os tempos de espera dos hospitais envolvidos da capital.

“Em nenhuma circunstância há aumento de tempo, ou de listas de espera, ou aumento de custos. Estamos é a gerir os nossos recursos humanos, a nossa tecnologia e a as nossas instalações da melhor forma possível, ao serviço do Serviço Nacional de Saúde e rentabilizando os recursos globais”, salientou.

Carlos Martins explicou que o protocolo contém um anexo onde se definem os tipos de operações que podem ser feitas e disse que esse anexo pode ser modificado em função das disponibilidades.

Para já são três as patologias contempladas e os doentes vão ser operados seja em cirurgia programada seja em cirurgia de ambulatório, num dos dois hospitais e com profissionais do CHLN, de acordo com as disponibilidades físicas e de equipas.

Câmara de Almada lamenta "perda de capacidade" do hospital Garcia de Orta

A Câmara Municipal de Almada emitiu um comunicado no qual aborda o protocolo estabelecido entre o hospital Garcia de Orta e o Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), no qual refere que existe uma "perda de capacidade" daquele Hospital, salientando que há um desinvestimento nos cuidados de saúde em toda a Península de Setúbal.

"A Câmara Municipal de Almada não pode, no entanto, deixar de expressar, uma vez mais, o seu profundo lamento, pelo facto desta situação ser consequência de uma política que teima em apostar no desinvestimento continuado nos serviços públicos de prestação de cuidados de saúde, em Almada e em toda a Península de Setúbal", refere a autarquia em comunicado.

A Câmara, liderada por Joaquim Judas (PCP), refere que existe uma "perda de capacidade de resposta" do Hospital Garcia de Orta em várias valências.

"Abdicaram da existência de uma urgência polivalente na Península de Setúbal, realidade que afeta muito negativamente a qualidade dos serviços de saúde prestados às populações da margem sul do rio Tejo", salienta.

O documento refere ainda que a cooperação entre o Hospital Garcia de Orta e a Centro Hospitalar Lisboa Norte sublinha também a necessidade de construção de um novo hospital no concelho do Seixal, “há muito reivindicado”.

"Continua a constituir uma prioridade absoluta, tendo em vista a melhoria da capacidade de resposta e da qualidade dos serviços de cuidados de saúde prestados às populações", concluiu.

A atual política na área da saúde “é desde há muito denunciada pelos utentes, pelas suas associações e pelas autarquias locais”, reforçou a Câmara de Almada.

Ainda em comunicado, o município de Almada reiterou que “em primeiro lugar, deve ser colocada, obviamente, a saúde dos cidadãos e a sua recuperação das situações de doença, não colocando em causa a bondade da cooperação entre hospitais”.

A Câmara de Almada lamentou o facto de esta situação ser consequência de “uma política que teima em apostar no desinvestimento continuado nos serviços públicos de prestação de cuidados de saúde, em Almada e em toda a Península de Setúbal”.

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.