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Na sequência da habitual publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE) alusiva ao Dia Mundial da Saúde, a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) “destaca o contributo significativo e crescente dos hospitais privados para o sistema português de saúde e interpreta-o como um sinal claro da preferência dos portugueses”.

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Médico, neurologista e atualmente representante dos hospitais privados ao nível europeu, Paul Garassus, tem no doente a preocupação central da sua atividade, e a padronização do acesso e da qualidade dos cuidados de saúde como missão. Em entrevista exclusiva ao nosso jornal, o presidente da União Europeia de Hospitalização Privada partilhou a sua “visão responsável” de um setor em expansão, a mesma com que impregna o trabalho diário com os Estados-membros, na procura de soluções e na defesa de valores – alienáveis, para o organismo que dirige – como a mobilidade e a liberdade de escolha. Garassus recebeu-nos na sede da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), em Lisboa, na manhã que antecedeu um encontro com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes. Uma reunião que, de acordo com o responsável francês, teve como mote a partilha informal de expetativas face ao futuro próximo deste setor nuclear da saúde

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A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu ontem uma valorização das carreiras médicas e de enfermagem para “parar a sangria” de profissionais do Serviço Nacional de Saúde para os hospitais privados e para o estrangeiro.

Após visitar as urgências do Hospital de Faro e de se ter reunido com o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), Catarina Martins disse que há “um diagnóstico consensual” sobre a falta de médicos e defendeu a introdução de um regime de exclusividade para os médicos que trabalham no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e evitar a sua crescente passagem para o setor privado.

“É preciso parar a sangria de médicos do SNS para os hospitais privados e para isso é preciso haver regras. Essas regras passam por carreiras que possam parecer atraentes aos médicos, mas também por impor regras que não lhes permitam acumular o SNS e o privado, com passagem progressiva cada vez mais para o privado”, afirmou.

A porta-voz do BE destacou o esforço que médicos e enfermeiros fazem diariamente na unidade de Faro, mas também na de Portimão, ambas pertencentes ao CHA e com falta de recursos humanos, e considerou ser necessário “resolver o problema da falta de médicos”, que disse estar “em Portugal está a danificar o SNS”.

“Nos últimos anos a política do Governo tem permitido e premiado a passagem de médicos do SNS para os hospitais privados, toda a política para a saúde tem premiado os hospitais privados, incluindo pela transferência de médicos. Por isso, é essencial que o Ministério da Saúde tenha os mecanismos necessários para que nos concursos de médicos seja possível distribuí-los pelo território onde eles são precisos”, advogou.

Além da alteração das regras de concurso, que são feitos mas terminam sem candidatos para hospitais periféricos, como o de Faro, Catarina Martins defendeu também ser necessário que “as carreiras de médicos e enfermeiros em Portugal sejam valorizadas de modo a que queiram trabalhar no país” e com “regime de exclusividade no SNS”.

Catarina Martins afirmou que o investimento na formação de médicos é feito por todos os contribuintes, mas considerou ser preciso que os clínicos depois “estejam no SNS, que é pago por todos e serve a todos”, porque “não pode o investimento continuar a servir os hospitais privados”.

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O ministro da Saúde, Paulo Macedo, defendeu hoje, em Coimbra, que os hospitais públicos de referência se devem manter na esfera pública, mas não exclui a possibilidade de, no futuro, os privados terem ensino universitário e investigação.

"Não temos nenhuma dúvida, nem nestes quatro anos que passaram nem em termos de futuro, que os hospitais que são públicos, de grande complexidade, de grande diferenciação, com ensino universitário e investigação, se devem manter na esfera pública", disse Paulo Macedo, à margem da abertura das XXV Jornadas Internacionais de Oftalmologia de Coimbra.

No entanto, o responsável da pasta da Saúde não descartou a possibilidade de, no futuro, existirem "hospitais privadas com ensino universitário e investigação, como existe em todos os países do mundo".

"O conjunto de hospitais que são públicos dever-se-ão, na nossa perspectiva, manter públicos. Serão bem-vindos, com certeza, outros hospitais de natureza privada que sejam um exemplo, em termos de investigação e ensino, como existe em todos os países do mundo, mas a conviver com os públicos", sublinhou.

Na sessão de abertura das XXV Jornadas Internacionais de Oftalmologia de Coimbra, o ministro Paulo Macedo entregou a Medalha de Serviços Distintos Ouro do Ministério da Saúde à Faculdade de Medicina, pelos seus "seculares contributos" para a medicina em Portugal.

O governante explicou que a tutela entendeu distinguir as Faculdades de Medicina mais antigas do país "pelos serviços prestados na formação e na investigação na área da saúde e na ligação à área assistencial".

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terça-feira, 21 abril 2015 13:32

Médicos trocam hospitais privados por unidades do SNS

Pesem as denúncias recorrentes de que nos últimos anos foram muitos os médicos dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde que transitaram para as unidades privadas, o que aconteceu foi precisamente o contrário. É pelo menos esta a informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística, que assinalou o Dia Mundial da Saúde com a divulgação de um destaque com informação pormenorizada sobre a evolução do sector da Saúde entre 2002 e 2013. No período considerado, os hospitais privados perderam cerca de mil clínicos, contando hoje com 2.349 destes profissionais. Já os hospitais públicos viram os seus quadros reforçados com mais 1.822 profissionais, contando hoje com 19.531.

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O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde
Editorial | Joana Torres
O (Des)alento da Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde

A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.