Nas ações de responsabilidade médica o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INML) assume um papel fundamental. Não é de estranhar que assim seja, dado que nem os advogados das partes envolvidas, nem os juízes, nem o Ministério Público são formados em Medicina ou têm conhecimentos suficientes para, em consciência e de modo fundamentado, decidir um pleito complexo em que se discuta um tema de responsabilidade médica. O INML é, assim, uma espécie de fonte de luz que – pelo menos, esperam os envolvidos em cada ação de responsabilidade médica – ilumina o espírito de quem tem o poder de decidir e fazer Justiça.
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.