O Sindicato Nacional dos Farmacêuticos (SNF), depois de se reunir com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, comunicou a sua decisão de adiar a greve que tinha início marcado para a meia-noite de quinta-feira.
Os trabalhadores do Serviço de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH) cumprem hoje o primeiro de dois dias de greve, para exigir aumentos salariais, redução de horário de trabalho e pagamento de subsídio de risco, entre outras reivindicações.
O Governo aprovou hoje o decreto-lei que altera o regime jurídico dos medicamentos de uso humano que visa minimizar as situações de rutura de medicamentos nas farmácias do país.
Indústria Farmacêutica pede ao Governo serviços mínimos para assegurar a distribuição de medicamentos nos Hospitais e Farmácias e assistência técnica a equipamentos de análises clínicas.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM), tendo convocado uma greve nacional de médicos para o dia 3 de julho, apela também à participação dos médicos na greve do dia 2 de julho, convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
A adesão à greve nacional dos trabalhadores da saúde, iniciada hoje, registou uma adesão entre 75% e 100%, segundo os primeiros resultados do turno da noite, anunciou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
A adesão à greve de hoje dos técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica é superior a 90%, sendo mesmo de 100% em vários serviços, o que levou ao seu encerramento em várias unidades hospitalares, avançou o sindicato.
Mais de duas dezenas de hospitais de várias zonas do país apresentaram uma adesão entre os 75% e os 100% no turno da noite devido à greve de hoje da função pública, segundo dados da Frente Comum.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.