A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados vai receber, este ano, 60% da verba atribuída ao Ministério da Saúde pela exploração dos jogos sociais, segundo com uma portaria publicada.
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) passou a dispor de mais 66 lugares na Rede Nacional de Cuidados Continuados (RNCCI). Estas camas, suportadas em conjunto pela Saúde e Segurança Social, visam libertar hospitais de casos com indicação para RNCCI e assim contribuir para o aumento e melhoria da resposta à pandemia por SARS-CoV-2 na região.
O Congresso Internacional em Cuidados Continuados, que se realiza entre os dias 8 e 9 de outubro, apresenta agora uma reprogramação do evento, devido à atual situação pandémica provocada pelo Covid-19.
Em Portugal, 5,9% dos doentes em cuidados continuados registaram, no período 2016-2017, pelo menos uma infeção associada aos cuidados de saúde. É um valor acima da média dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que é de 3,8%.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou hoje que há mais utentes a aguardar vaga na rede de cuidados continuados, que os tempos de espera aumentaram e que o nível de acesso geográfico piorou.
O primeiro-ministro, António Costa, destacou os ganhos de saúde, alcançados nos últimos três anos de governação, ao nível dos cuidados de saúde continuados, destacando a abertura de 922 camas, em articulação com o terceiro setor e o poder local.
A criação de um plano de emergência para a rede de cuidados continuados, a aplicação de uma verba específica para investimentos em equipamentos e estruturas de saúde e a criação de um gabinete de controlo de frauda são apenas algumas das propostas saídas da Convenção Nacional da Saúde (CNS).
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.