“Os especialistas de medicina interna e os de MGF já colaboram entre si e isso explica-se de uma forma muito simples, ou seja, de uma maneira geral os doentes são os mesmos”. Palavras de Lèlita Santos, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), que em entrevista ao Jornal Médico, falou sobre a relação entre a Medicina Interna e a Medicina Geral e Familiar.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.