O Jornal Médico falou com a presidente do Conselho Médico da Lusíadas Saúde, Maria Eduarda Reis, sobre os workshops que ocorrem, hoje, em várias unidades hospitalares da Lusíadas Saúde. Os workshops que acontecem no Hospital de Cascais, Clínica de Sto. António, Hospital Lusíadas Porto e Lisboa, antecedem II Lusíadas Clinical Summit que se realiza amanhã, no Centro de Congressos do Estoril. JORNAL MÉDICO (JM) | Quão importante é para a Lusíadas Saúde um evento desta magnitude, com workshops em diversas unidades no mesmo dia? Maria Eduarda Reis (MER) |A Lusíadas Saúde tem como Missão ajudar as pessoas a viver vidas mais saudáveis e contribuir para que o sistema de saúde funcione melhor para todos. Neste sentido, alargámos este ano o nosso Summit a todos os hospitais do país, públicos e privados, e a todos os seus profissionais de saúde, para que juntos possamos refletir sobre o ciclo da vida e a forma como podemos prestar cuidados de saúde cada vez mais inovadores, sem perder o foco de humanismo e empatia que é indelével do ato médico. Estes quatro workshops são uma forma de, localmente, começarmos já hoje a debater sobre a constante evolução da medicina e a abordar temas que fazem parte do ciclo da vida e que contribuem para potenciar tudo o que esta nova era tem para trazer de melhor aos profissionais, aos doentes e à população em geral. É também uma forma de estarmos perto da comunidade de profissionais de saúde em cada um dos nossos hospitais e de possibilitar uma primeira abordagem ao que será o espírito do II Lusíadas Clinical Summit amanhã, no Centro de Congressos do Estoril, com mais de 700 presenças confirmadas, mais de 166 trabalhos científicos submetidos e 47 oradores. JM | Como foram escolhidos os temas a ser tratados nos workshops? Existe uma ligação aos temas que serão trabalhados no II Clinical Summit? MER | “The Circle of Life” é o tema do Clinical Summit e, nesta perspetiva, a abordagem do ciclo de toda a vida permite acompanhar várias temáticas que se cruzam com as várias fases da vida do ser humano e com a área da saúde em geral. Também a investigação, a tecnologia, a medicina e a humanização dos cuidados de saúde se cruzam em todo o caminho que cada um de nós percorre ao longo da vida. A transversalidade dos temas dos nossos Workshops e do II Lusíadas Clinical Summit irá permitir que se toque sempre em ângulos convergentes e relevantes, como sejam: a visão do doente, uma demonstração da importância da qualidade, os desafios do profissional de saúde, o impacto das tecnologias e a sustentabilidade do sistema de saúde. JM | Os temas destes workshops espelham o atual panorama da saúde português, o que urge ser resolvido rapidamente na saúde em Portugal? MER | Na Lusíadas Saúde estamos empenhados em garantir a melhor qualidade e segurança para quem procura os nossos cuidados de saúde, lembrando sempre o lado humano de cada pessoa; temos a tecnologia como drive, mas sempre aliada à forma como ajuda os profissionais de saúde e aumenta a qualidade dos outcomes clínicos para o doente, sempre com foco em uma pessoa de cada vez, respeitando a sua individualidade. Queremos estar perto das comunidades que servimos, de norte a sul do país, e dar o nosso contributo de qualidade para que possam viver vidas mais saudáveis e para que tenham cuidados de saúde de excelência. Esta é a realidade da prestação de cuidados na Lusíadas Saúde em Portugal, tnum empenho diário dos nossos profissionais, e acreditamos que este é o caminho para servimos as pessoas nas várias fases da sua vida. Ao pormos toda a nossa dedicação na excelência do serviço e em servir uma pessoa de cada vez, com empatia e humanismo, estamos a dar o nosso contributo para que a saúde evolua da melhor forma no nosso país. Os temas dos workshops são temas atuais e que tocam diferentes áreas, convergindo todos para a preparação dos profissionais de saúde para uma prestação de cuidados cada vez mais efetiva: “Pesquisa Bibliográfica e Publicação Científica”; “Soft Skills e comunicação em saúde”; “Cuidados Paliativos: olhar o presente e antecipar o futuro”; “Como melhorar a prestação de cuidados para otimizar os resultados em saúde?”. JM | Como é que a Lusíadas Saúde pretende solucionar alguns desses problemas? MER | A Lusíadas Saúde tem os primeiros hospitais em Portugal com certificações de qualidade, segurança e tecnologia que muito poucos hospitais na Europa e, diria até, no mundo têm, no caso do HIMSS 7, por exemplo. A forma como podemos contribuir para a evolução dos cuidados de saúde no nosso país é esta mesmo, continuar a procurar soluções inovadoras, a apostar na investigação científica, nas competências técnicas dos nossos profissionais, na procura de soluções de ponta que tragam excelência e façam evoluir os cuidados de saúde prestados no nosso país. Mas é muito importante sublinhar que o fazemos sempre tendo como base a relação humana, que só com empatia e compaixão faz com que qualquer sistema de saúde funcione na sua plenitude.