Deixou de exercer Medicina Geral e Familiar ao abraçar o desafio (com sucesso) na área dos comportamentos aditivos (CA) e dependências, primeiro no extinto Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (SPTT), depois no também extinto Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT). Em Portugal, o caminho percorrido e ainda por percorrer nesta área está interligado com o de João Goulão, diretor-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e coordenador nacional para os Problemas da Droga, das Toxicodependências e Uso Nocivo do Álcool. Saiba mais na edição 137 do Jornal Médico.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.