Procurar soluções terapêuticas para doenças difíceis de curar e em áreas onde persistem necessidades médicas por satisfazer e, assim, poder causar um impacto notável na vida das pessoas. É com foco na investigação e na inovação que a AbbVie persegue este objetivo, “constantemente à procura de novas formas de abordar os problemas de saúde mais graves dos doentes”, avança o diretor-geral da companhia em Portugal, Antonio Della Croce. Sobre a recente aquisição da Allergan, o responsável sublinha que “esta nova AbbVie, que une a experiência e o know-how de duas companhias farmacêuticas com um importante legado histórico, será uma AbbVie mais forte, com um crescimento sustentado a longo prazo e capaz de causar um impacto notável na vida de um número cada vez maior de pessoas”.
Jornal Médico (JM) | A AbbVie é uma companhia biofarmacêutica altamente focada na investigação e no crescimento sustentável, que tem como objetivo dar resposta a algumas das maiores necessidades mundiais em termos de saúde e causar um impacto notável na vida das pessoas. Quais são as estratégias em curso pela companhia para atingir estas metas?
Antonio Della Croce (ADC) | Desde o dia em que a AbbVie foi criada, o nosso principal objetivo foi sempre o de procurar soluções terapêuticas para doenças difíceis de curar e em áreas onde persistem necessidades médicas por satisfazer. É assim que esperamos poder causar um impacto notável na vida das pessoas. Estamos constantemente à procura de novas formas de abordar os problemas de saúde mais graves dos doentes. A nossa companhia concentra os esforços num conjunto de áreas terapêuticas – aquelas em que temos uma experiência comprovada e nas quais sentimos que podemos ter um impacto ainda maior. Mas, diria que a nossa estratégia passa por três pontos essenciais: a investigação, o foco no doente e a colaboração.
Começando pela inovação e investigação… Essas são as duas pedras angulares do nosso negócio. Estão na base de tudo aquilo que fazemos. Só com investigação é possível descobrir e explorar novos caminhos no tratamento de doenças tão complexas como, por exemplo, as doenças imunomediadas, hemato-oncológicas ou as doenças do foro neurológico. Por essa razão, temos feito um grande investimento em investigação e desenvolvimento (I&D). Enquanto existirem doentes com necessidades por satisfazer, não descansaremos! Vamos continuar a investir fortemente no nosso pipeline.
Na nossa abordagem – onde o foco está efetivamente no doente – procuramos ir muito além da própria ciência. Trabalhamos continuamente na criação de soluções que vão além do tratamento da doença e queremos compreender toda a jornada do doente. Isso é muito importante para irmos ao encontro das necessidades de médicos e doentes. Mas, sabemos também que não é uma tarefa simples… A colaboração é essencial. Trabalhamos, por isso, em conjunto com os nossos pares, académicos, profissionais de saúde, autoridades, associações de doentes… Só trabalhando em equipa e com espírito de colaboração é possível transformar realmente a vida dos doentes para incomparavelmente melhor.
JM | Como vivem corporativamente o mote People. Passion. Possibilities.?
ADC | É muito simples… É algo que está enraizado na própria cultura da AbbVie e que é fomentado dentro da companhia de forma muito natural. People porque as pessoas são de facto a nossa principal prioridade, sejam os nossos colaboradores, os nossos doentes ou os nossos parceiros. Valorizamos profundamente as relações humanas e acreditamos que é isso que faz a diferença na nossa abordagem. Passion porque colocamos paixão em tudo aquilo que fazemos. Penso que todos na AbbVie sentimos um imenso orgulho por partilharmos a missão de causar um impacto notável na vida dos doentes. É essa paixão que nos move e que nos dá força para todos os dias continuarmos a trabalhar em prol de médicos e doentes. E por fim, Possibilities porque acreditamos verdadeiramente que nada é impossível. Não temos dúvidas que com foco e determinação é possível transformar qualquer possibilidade em realidade.
JM | O que traz à AbbVie a recente aquisição da Allergan? Nomeadamente, em que áreas vai este negócio permitir reforçar a sua liderança e robustez?
ADC | Esta é a maior aquisição que a nossa empresa fez até à data e representa um marco fundamental para a AbbVie, os seus colaboradores e para os doentes em todo o mundo. Com a integração da Allergan, expandimos e diversificamos, no imediato, o nosso portefólio de produtos no mercado. Da fusão dos conhecimentos e experiências de ambas as companhias resulta um importante e diversificado portefólio com cerca de 30 soluções terapêuticas, que no seu conjunto permitem tratar mais de 60 patologias.
A integração da Allergan vai permitir-nos reforçar a nossa posição de liderança na Imunologia, área de forte tradição para a AbbVie e que continua em crescimento, onde disponibilizamos terapêuticas inovadoras no tratamento de várias doenças imunomediadas, como a artrite reumatoide, a psoríase a doença inflamatória intestinal. Com esta transformação da companhia, reforçamos também a nossa posição na Hemato-Oncologia, onde oferecemos já tratamentos para cancros hematológicos, como a leucemia linfocítica crónica, mas esperamos vir a disponibilizar soluções para tumores sólidos. Um dos nossos objetivos e desafios para o futuro é sem dúvida transformar a forma como o cancro é tratado.
As Neurociências ganham também relevo no nosso portfólio, sendo que além da doença de Parkinson, passamos a oferecer também soluções para outras patologias do movimento, bem como para as enxaquecas crónicas.
Relativamente às áreas em que a AbbVie se estreia, temos duas áreas onde a Allergan foi pioneira e é líder de mercado: a Oftalmologia, com soluções para tratamento de doenças relacionadas com a retina e a missão proteger e preservar a visão de milhões de pessoas; e a Medicina Estética, onde possui alguns dos produtos mais conceituados do mundo e continua a desenvolver novas terapias e dispositivos que tratam com segurança e eficácia as condições de pele.
Manteremos, obviamente, outras importantes áreas para a AbbVie, como a Virologia, onde desenvolvemos opções de tratamento inovadoras, com o objetivo de oferecer a mais pessoas a possibilidade de cura da hepatite C. Neste campo, mantemos o nosso compromisso com a meta da Organização Mundial de Saúde (OMS) e continuamos determinados em eliminar a hepatite C até 2030.
Mas não queremos ficar apenas pelos produtos que temos atualmente no mercado. Queremos ir além, construir um futuro promissor e continuar a fazer um forte investimento no nosso pipeline. A solidez financeira que resulta desta aquisição vai permitir-nos continuar a investigar e desenvolver medicamentos inovadores em áreas terapêuticas críticas, onde persistem necessidades médicas por satisfazer.
Em suma, esta nova AbbVie, que une a experiência e o know-how de duas companhias farmacêuticas com um importante legado histórico, será uma AbbVie mais forte, com um crescimento sustentado a longo prazo e capaz de causar um impacto notável na vida de um número cada vez maior de pessoas.
JM | Em termos globais, no que tem a AbbVie vindo a trabalhar no âmbito de I&D e a que corresponde essa aposta em termos de produtos em pipeline e em investimento global?
ADC | Como referido anteriormente, a inovação e investigação são as pedras angulares do nosso negócio e uma área de grande investimento para nós. Só em 2019, a AbbVie investiu cinco mil milhões de dólares na I&D de novos medicamentos inovadores, com o potencial de tratar mais de 1,3 mil milhões de pessoas em todo o mundo. Queremos continuar a procurar e a encontrar soluções terapêuticas inovadoras para os muitos desafios de saúde que o mundo enfrenta.
Continuamos a investir fortemente na Imunologia, área onde temos já uma larga experiência, mas onde acreditamos ser possível continuar a inovar. Não desistimos de investigar e desenvolver soluções terapêuticas para o tratamento das doenças imunomediadas, que sabemos que têm um impacto muito grande na qualidade de vida dos doentes.
Nas Neurociências, uma área extremamente desafiante, temos várias terapêuticas em investigação para o tratamento da doença de Parkinson, Alzheimer e esclerose múltipla. Cada desafio neste campo ainda desconhecido dá-nos mais determinação para continuar a investigar soluções para doentes, cuidadores e profissionais de saúde.
Temos ainda como objetivo transformar a forma como o cancro é tratado. Temos atualmente vários medicamentos aprovados, mas continuamos focados em atingir um melhor e mais longo controlo dos tumores hematológicos, como a leucemia linfocítica crónica, linfoma não Hodgkin, leucemia mieloide aguda e mieloma múltiplo. Estamos também focados em identificar e desenvolver terapias promissoras para tumores sólidos, como por exemplo o cancro do pulmão.
JM | Qual é a importância de Portugal no mundo AbbVie global?
ADC | Portugal é um mercado importante para a AbbVie ao nível global. Apesar de ser mais pequena e de ter menos recursos que muitas das suas congéneres, a filial portuguesa tem um excelente desempenho, com resultados muito positivos. Em Portugal, a AbbVie conseguiu reforçar a sua posição de liderança no mercado, promover parcerias win-win com importantes stakeholders e cumprir aquela que é a sua missão: causar um impacto notável na vida da dos doentes.
Nada disto seria possível se não fosse a extraordinária equipa que compõe a AbbVie Portugal. Uma equipa dinâmica e apaixonada, que encarna os valores e a cultura da companhia e que tem vindo a desenvolver inúmeros projetos disruptivos, muitos deles distinguidos pela estrutura global da AbbVie.
Também de referir a importância, para a AbbVie em Portugal, da aquisição da Allergan, que tinha uma estrutura ibérica e cujo negócio era gerido a partir de Espanha. Hoje, todos os colaboradores portugueses herdados da Allergan estão a ser integrados na filial portuguesa da AbbVie. Ainda é cedo para dizer, mas a nossa crença é que esta fusão possa ser uma grande oportunidade para a companhia crescer e ganhar ainda mais relevância em Portugal.
JM | Como está a AbbVie a adaptar-se, a nível global e nacional, bem como interno e externo, ao contexto atual de pandemia pela Covid-19?
ADC | Assim que a pandemia teve início, a nossa primeira preocupação foi com as pessoas: os nossos colaboradores e, claro, os doentes. A nossa prioridade foi sempre a de garantir a segurança dos nossos colaboradores e assegurar que os doentes continuassem a ter acesso aos medicamentos de que precisam.
Simultaneamente, tivemos também a preocupação de contribuir para os esforços globais de investigação. Desde o início da pandemia a AbbVie mobilizou todos os esforços nesse sentido. Temos, por isso, trabalhado em estreita colaboração com as autoridades de saúde e temos apoiado, a nível global, estudos clínicos e investigação básica relacionadas com a Covid-19. Em Portugal, a AbbVie está a fornecer gratuitamente lopinavir/ritonavir aos hospitais para uso em doentes com Covid-19, através de uma doação feita ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Este é o nosso contributo mais direto para os doentes e também para a sustentabilidade do sistema de saúde, que sempre foi, aliás, uma das nossas grandes preocupações.
Estes têm de facto sido tempos sem precedentes, de grande incerteza e extraordinariamente desafiantes aos mais variados níveis. Um período que irá certamente ficar para a história. Mas a crise sanitária que hoje vivemos, com tudo o que ela nos trouxe, pode também ser uma enorme oportunidade se daqui retirarmos algumas lições. Nunca foi tão clara e evidente a importância de um sistema de saúde forte e sustentável e o valor dos profissionais de saúde, que têm feito um trabalho extraordinário na luta contra a Covid-19, revelando uma enorme capacidade de resiliência e superação. É por isso primordial continuar a investir na Saúde em Portugal.
JM | Também no plano da responsabilidade social, o contexto que vivemos atualmente se torna incontornável. O que está pensado e a ser feito neste âmbito pela companhia?
ADC | Acreditamos genuinamente que, mais do que nunca, é nosso dever assumir um papel ativo na resolução desta crise sanitária e ir muito além da própria medicina, ajudando de todas as formas que estiverem ao nosso alcance. Por essa razão, no contexto atual de pandemia, a AbbVie fez um donativo de 35 milhões de dólares para apoiar as organizações que estão na linha da frente no combate contra a pandemia em todo o mundo. Em Portugal, além da doação de lopinavir/ritonavir ao SNS, fizemos também um donativo no âmbito da linha de que a Apifarma criou em colaboração com a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos para aquisição de equipamentos para os profissionais de saúde. Isto para além de outros donativos a instituições diversas que de alguma forma tentam minimizar o impacto da Covid-19 em Portugal.
Aquilo que o mundo vive atualmente tem também servido para refletir sobre o nosso papel na sociedade, enquanto empresa e enquanto indivíduos. Essa já era uma preocupação nossa na AbbVie, mas tem-se tornado ainda mais evidente a necessidade de assumirmos um papel ativo na promoção de valores como a igualdade, inclusão e diversidade.
A nossa intenção é investir cada vez mais na nossa política de responsabilidade social, dando continuidade a alguns dos projetos que já promovemos, como a Week of Possibilities, o projeto global da companhia, que todos os anos envolve cerca de 9 mil voluntários em todo o mundo. Sem esquecer o apoio às muitas associações de doentes, organizações não governamentais e instituições de solidariedade, que fazem um trabalho extraordinário no seio das comunidades e com quem colaboramos habitualmente, numa base mais regular.
Acreditamos que o nosso impacto deve ir muito além do medicamento em si e, por isso, agimos com responsabilidade e procuramos assumir um papel ativo nas comunidades onde vivemos e trabalhamos. Queremos ter um impacto positivo na vida dos doentes, mas também na sociedade como um todo. Queremos contribuir para um mundo mais informado, mais saudável, mas também mais inclusivo e mais justo. Ajudar os outros faz parte da nossa identidade, da nossa cultura e é algo que fomentamos todos os dias. Esta é a nossa forma de estar na AbbVie.
JM | A AbbVie foi recentemente considerada uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal pelo Great Place to Work (ficou em 5.º lugar). O que significa, para si, enquanto líder, este reconhecimento?
ADC | Para mim é um enorme orgulho, em especial porque este reconhecimento vem dos próprios colaboradores da AbbVie. É extremamente gratificante e recompensador constatar que a AbbVie é uma empresa onde os nossos colaboradores se sentem bem e gostam de trabalhar. Uma empresa onde podem crescer profissionalmente, mas também enquanto indivíduos… Acredito que é também isso que faz a diferença.
Todos na AbbVie trabalhamos em conjunto com um espírito de colaboração, respeito mútuo e entusiasmo, porque estamos unidos por propósito comum que é realmente muito forte: ter um impacto positivo na vida dos doentes e na comunidade. Quem conhece a AbbVie sabe que os nossos colaboradores colocam uma grande paixão em tudo o que fazem, com a convicção de que aquilo que hoje é apenas uma possibilidade poderá ser uma realidade amanhã.
JM | Como é a relação da AbbVie com os médicos? Como parceiros estratégicos que são, preocupa-vos enquanto companhia farmacêutica a formação pós-graduada dos médicos? Em que moldes dão o vosso apoio nesta e em outras vertentes?
ADC | A nossa relação com os médicos e com todos os nossos parceiros é uma relação franca e honesta, baseada na transparência e na confiança. Sem os nossos parceiros, e em especial os médicos, por muito bons e eficazes que os nossos medicamentos sejam, seria impossível conseguirmos transformar a vida de tantos doentes. Se os nossos medicamentos ajudam as pessoas é graças a toda a experiência e sabedoria dos médicos e profissionais de saúde, que acompanham de perto os seus doentes e que conhecem cada uma das suas necessidades.
Felizmente, a ciência e a medicina avançam a passos largos. O progresso tem-se feito de forma tão acelerada, que nem sempre é fácil acompanhar o ritmo. Nesse contexto, a educação médica sempre foi uma das prioridades da AbbVie. Esforçamo-nos por oferecer aos especialistas a oportunidade de se manterem permanentemente atualizados, seja através da realização de encontros médicos, participação em congressos ou dos muitos projetos de educação médicas que temos vindo a desenvolver nas várias áreas terapêuticas.
JM | Quais prevê que sejam, numa perspetiva nacional e em termos globais, as tendências do mercado farmacêutico a curto/médio prazo e como fará a AbbVie frente a esses desafios?
ADC | Os desafios no setor da saúde, e consequentemente no mercado farmacêutico, são muitos… Começando por um desafio global: a evolução demográfica e o consequente envelhecimento da população. Felizmente, graças aos progressos da ciência e da medicina, a esperança média de vida aumentou significativamente nas últimas décadas e doenças outrora fatais passaram a ser crónicas. É algo muito positivo, mas também um enorme desafio para os sistemas de saúde, que se veem a braços um aumento de doentes crónicos, enquanto os episódios agudos se mantêm.
De facto, falando mais concretamente da realidade em Portugal, a sustentabilidade do SNS é uma das nossas grandes preocupações. Como referido antes, durante esta pandemia, ficou claro para todos a importância de termos um sistema de saúde forte e robusto, acessível a todos os cidadãos. A AbbVie continuará a promover a discussão entre os diferentes intervenientes sobre o retorno do investimento em saúde e continuará a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades para encontrar soluções que simultaneamente garantam o acesso dos doentes à inovação e a sustentabilidade do sistema de saúde.
Ao nível da inovação, é de destacar a evolução para uma medicina cada vez mais personalizada, possível graças aos importantes avanços científicos dos últimos anos. Apesar de significar uma mudança de paradigma altamente promissora, sabemos também que a medicina personalizada irá manter a pressão sobre os pagadores. Uma vez mais, caberá também à indústria assumir um papel importante, contribuindo com soluções que assegurem o acesso à inovação e que sejam viáveis para o Estado.
Ao nível de tendências, temos também a componente da prevenção, que vai assumir um papel cada vez mais relevante, sendo para tal fundamental o aumento da literacia em saúde. Isso acarreta mais responsabilidade para os cidadãos, mas também um maior poder para o doente e uma maior intervenção na tomada de decisão em saúde.
Para fazer face a todos estes desafios, a AbbVie vai continuar a sua forte aposta na inovação, mantendo o compromisso de trabalhar de perto com todos os seus parceiros.
JM | Gostaria de deixar uma mensagem final aos médicos portugueses?
ADC | Em primeiro lugar, em nome da AbbVie, gostaria de agradecer aos médicos e a todos os profissionais de saúde portugueses por tudo aquilo que têm feito ao longo destes últimos meses, combatendo na linha da frente contra a Covid-19 de forma incansável. Têm revelado um enorme espírito de missão e merecem toda a nossa admiração.
De facto, devemos tudo aos nossos médicos e profissionais de saúde. E não só em tempo de pandemia… Por muito eficazes e inovadores que os medicamentos sejam, sem a experiência e a sabedoria dos médicos não seria possível transformar a vida das pessoas. São os médicos que conhecem e acompanham os doentes e que sabem aquilo que poderá fazer a diferença em cada caso.
Gostaria de dizer aos especialistas portugueses que podem continuar a confiar na AbbVie. Agora e sempre, podem contar connosco, seja na disponibilização de novas soluções terapêuticas para os seus doentes, como na promoção de iniciativas de educação médica. Juntos, vamos continuar a trabalhar em parceria com um objetivo comum: o de transformar a vida dos doentes para incomparavelmente melhor.
“NÃO ABRO MÃO DA ÉTICA”
Questionado sobre como se descreve enquanto líder, Antonio Della Croce assume que “não é fácil falarmos de nós próprios”, mas refere acreditar “genuinamente” que “um bom líder precisa de ser, em primeiro lugar, um excelente ouvinte” e que essa “é uma característica com a qual me preocupo e que tento melhorar dia após dia no contacto com as pessoas com quem trabalho”.
Há também um outro princípio de gestão do qual o diretor-geral da AbbVie em Portugal garante não abrir mão: a ética. Para o responsável, ética “significa respeitar as pessoas em primeiro lugar”, diz, congratulando-se por trabalhar numa empresa “que respeita as pessoas e as considera um valor fundamental”.
Antonio della Croce iniciou a sua carreira enquanto Sales Representative, em Itália, na Knoll, a divisão farmacêutica da BASF. Passados alguns anos, teve a sua primeira experiência internacional na sede da Knoll, na Alemanha, enquanto Global Product Manager do portefólio cardiovascular da companhia. “Voltei para Itália quando a Knoll foi adquirida pelo Abbott, onde construi a minha experiência com várias funções de marketing e vendas em diferentes áreas terapêuticas, desde os cuidados primários à anestesia e cuidados intensivos até chegar a um cargo de Business Unit Manager na Imunologia, contribuindo para levar o medicamento mais importante da companhia às pessoas com doenças imunomediadas, como a artrite reumatoide, a doença de Crohn e psoríase”, recorda.
Em 2013, com a separação da AbbVie do Abbott, Della Croce mudou-se para Paris enquanto Global Marketing Director Immunology, focado em doenças muito impactantes como a espondilartrite e a hidradenite supurativa. “Nessas funções, expandi os meus conhecimentos sobre mercados internacionais e ajudei as filiais em todo o mundo para trazer novas opções terapêuticas às pessoas que sofrem com estas terríveis doenças”, sublinha.
“A etapa seguinte foi mudar-me para Chicago para dirigir a recém-criada área de Hematologia. Nesta posição, coordenei o lançamento global de um medicamento muito inovador e eficaz contra a leucemia linfocítica crónica. Dos EUA voltei para Itália por dois anos e agora estou muito entusiasmado por estar a viver esta aventura na AbbVie em Portugal”, adianta.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.