Os dados mais recentes apontam para que 10% da população portuguesa sofra de dislexia, uma disfunção neurológica da qual apenas se começam a reconhecer sinais a partir do momento em que a criança começar a lidar com caracteres, através da leitura e da escrita. Para a presidente da Associação Portuguesa de Dislexia (Dislex), Helena Serra, o dia de hoje (10 de outubro), data em que se assinala a efeméride, tem como principal missão sensibilizar a opinião pública e “continuar o longo caminho junto do ministério e dos professores” porque “a doença ainda é largamente associada a incapacidade, a dificuldades e até algumas limitações, conceitos muito negativos”.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.