À margem de uma visita ao Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, Manuel Pizarro, ministro da Saúde, referiu esta segunda-feira, 24 de outubro, que caso venham a ser contratados médicos indiferenciados para os centros de saúde, esse recurso será transitório e esses profissionais não terão lista de utentes. “O objetivo do Governo é que cada português tenha acesso a uma equipa de saúde familiar”, mas “outra coisa” é o recurso “transitório” a “outros médicos”.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) realiza o seu XIII Congresso Nacional, com o mote "Contratação coletiva: Investir no SNS e na carreira médica", nos dias 22 e 23 de outubro de 2022, no Montebelo Viseu Congress Hotel.
Manuel Pizarro, ministro da Saúde, considerou que o relatório de acesso a cuidados de saúde no Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 2021 tem “elementos manifestamente positivos”, mas reconheceu que os problemas ainda estão “muito longe” de serem resolvidos. As declarações surgiram durante a Comissão parlamentar da Saúde, a propósito do Relatório Anual de Acesso a Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e Entidades Convencionadas, relativo a 2021.
Fernando Araújo, atual presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ) e médico especialista em Imunohemoterapia é o novo diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A propósito dos 43 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, salientou que o SNS tem problemas e dificuldades, apesar de se tratar de “um serviço público em que os portugueses podem confiar”.
O Governo aprovou a 8 de setembro o decreto-lei que estabelece a criação da direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prevista no estatuto do SNS, e que tem como objetivo reforçar o papel de coordenação operacional das respostas assistenciais.
O novo Estatuto do SNS, publicado no Diário da República a 4 de agosto, permitirá dar mais autonomia aos hospitais e aos centros de saúde, não só nas contratações, mas também no investimento.
A proposta do Governo de contratar médicos indiferenciados para os Cuidados de Saúde Primários (CSP) é “uma medida que degrada a Medicina Geral e Familiar” (MGF), considera Jaime Branco, candidato a bastonário da Ordem dos Médicos.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.