O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) tem vindo a conduzir um estudo sobre a resposta imune celular e mediada por anticorpos à vacina contra a COVID-19, ao longo do tempo, em 100 dos seus funcionários, 50 naive (que nunca foram infetados por SARS-CoV-2) e 50 previamente infetados, mas que já recuperaram da doença.
Um estudo do Algarve Biomedical Center e da Fundação Champalimaud, envolvendo mais de cinco mil pessoas vacinadas, concluiu que, passados quatro meses após a toma das doses de vacina contra a COVID-19, os anticorpos diminuem abruptamente.
Um estudo publicado por investigadores chineses revelou que os anticorpos contra o coronavírus SARS-CoV-2 podem durar até 12 meses, conclusão suportada em mais de 70% dos pacientes que superaram a doença. A pesquisa apurou também que a vacinação pode “restringir efetivamente a propagação”, promovendo uma resposta imunológica semelhante à forma como o corpo gera anticorpos contra vírus vivos.
O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) revelou que mais de 15% da população residente em Portugal tem anticorpos específicos contra o novo coronavírus, a maioria conferida por infeção, sendo nas regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo onde se observou uma maior seroprevalência.
A Immunethep, empresa de biotecnologia portuguesa, divulgou os resultados preliminares dos ensaios pré-clínicos da sua vacina SILBA (SARS-CoV-2 Inactivated for Lung B and T cell Activation), que demonstraram uma capacidade de produção robusta de anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2.
Um estudo realizado pelo Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) em conjunto com o Centro Hospitalar Lisboa Ocidental revelou que dos 1245 profissionais de saúde acompanhados desde a primeira toma da vacina, em dezembro de 2020, 99,8% desenvolveram anticorpos de forma expressiva ao final de três semanas depois da toma da segunda dose.
Os anticorpos biespecíficos que se unem simultaneamente aos antígenos tumorais e às células T eliminaram células cancerígenas sem danificar as células saudáveis, de acordo com várias investigações.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.