Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a pneumonia mata uma média de 16 pessoas num dia, ou seja, uma pessoa a cada 90 minutos. No Dia Mundial da Pneumonia, hoje assinalado, o MOVA (Movimento Doentes Pela Vacinação) reforça a importância da imunização, na redução do número de infetados e consequentes mortes em Portugal.
Num período em que Portugal pode estar a enfrentar uma segunda vaga de Covid-19, a Fundação Portuguesa do Pulmão (FPP), em parceria com o Hospital de Santa Maria - Porto, lança uma campanha de oferta de vacinas conta a doença pneumocócica, com o objetivo de reforçar a imunidade nos grupos de risco. Esta Bolsa de Vacinas foi criada para apoiar quem está mais fragilizado perante a doença.
A ministra da Saúde, Marta Temido, disse ontem que só com recomendação técnica será introduzida no Programa Nacional de Vacinação (PNV) a vacina contra a pneumonia, que pneumologistas defendem que devia ser gratuita para os idosos.
O Movimento Doentes Pela Vacinação (MOVA) alerta que “a população não se está a vacinar contra doenças graves como a Pneumonia”, apelando a que se retomem práticas de prevenção.
No decorrer do anúncio de aumento de investimento na saúde, o Movimento Doentes pela Vacinação (MOVA), a par de especialistas e associações de doentes, defende a gratuitidade da vacina contra a pneumonia para as pessoas com mais de 65 anos, como já é prática no caso da vacina da gripe.
Uma equipa de cientistas do Instituto de Biotecnologia da Universidade Nacional Autónoma do México descobriu, no veneno de escorpião, antibióticos contra a tuberculose e a pneumonia, anunciou hoje a universidade mexicana responsável pela investigação.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.