Os doentes que podem recuperar para uma vida normal devem ter prioridade face aos que têm baixa probabilidade de recuperação e a idade não pode por si só ser critério, recomenda um parecer do Colégio da Especialidade de Medicina Intensiva.
As “doenças de inverno” que habitualmente lotam os serviços dos hospitais ainda não chegaram, mas no de São João, no Porto, há alas esgotadas devido à “pressão” da Covid-19, algo que os especialistas veem com “muita preocupação”.
Os serviços de medicina intensiva de adultos dos hospitais da região Centro registavam na sexta-feira uma taxa de ocupação entre 60% (nível III) e 80% (nível II), segundo dados da Administração Regional de Saúde (ARS).
A ministra da Saúde, Marta Temido, revelou ontem, em Vila Nova de Gaia, que o plano dedicado à infraestruturação do setor de Medicina Intensiva vai ser reforçado até ao final do ano em 26 milhões de euros.
O Governo vai reforçar com mais pessoal as unidades de Medicina Intensiva, Saúde Pública e procurar aumentar a rapidez dos testes à Covid-19 para preparar a chegada do inverno, afirmou hoje a secretária de Estado adjunta e da Saúde.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.