O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) espera que a greve “tenha uma grande adesão”, assumindo que ele próprio vai participar na paralisação.
Os blocos operatórios dos principais hospitais do país estão encerrados e as consultas externas canceladas. É este o primeiro balanço feito pelos sindicatos médicos sobre a paralisação de três dias, iniciada hoje, às 00:00.
Os sindicatos médicos fizeram questão de explicar os motivos da greve de três dias, que será iniciada já amanhã, através de uma nota de imprensa dirigida aos utentes, publicada hoje na imprensa.
Os Técnicos Superiores de Diagnóstico e Terapêutica (TSDTS) vão estar em greve nos próximos dias 24 e 25 de maio. Em causa está o desacordo com o Governo em relação às propostas da tabela salarial e transições.
Trabalhadores do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho (CHVNG/E) iniciaram hoje uma greve “contra a perseguição movida pelo conselho de administração” por causa de uma paralisação anterior.
A greve dos trabalhadores do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa está a registar uma adesão entre os 80 e os 90%, de acordo com um dos sindicatos que convocou a paralisação de dois dias, que se iniciou hoje.
A adesão à greve dos trabalhadores da saúde relativamente ao turno da noite foi elevada, de acordo com o sindicalista José Abraão, salientando que hoje de manhã várias consultas, exames e cirurgias vão ser afetadas pela paralisação.
Os médicos de todo o país estão desde as 00:00 de hoje em greve, um dia de paralisação nacional que se segue a greves regionais nas últimas semanas.
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.