O Estádio Municipal de Leiria tem a funcionar desde segunda-feira uma Área Dedicada às Doenças Respiratórias para utentes do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) Pinhal Litoral, divulgou o Centro Hospitalar de Leiria.
A Fibrose Pulmonar Idiopática é uma doença do foro respiratório, para a qual ainda não existem respostas significativas tanto ao nível do tratamento como da cura, sendo uma doença rara e ainda sem cura.
Em Portugal, as doenças respiratórias representam a terceira causa de morte prevendo-se que, até 2030, venham a ocupar o primeiro lugar. Instituído em 2017 pela Forum of International Respiratory Societies (FIRS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), também a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) assinala este dia com o objetivo de consciencializar os portugueses para a problemática das doenças respiratórias.
Em Portugal registam-se cerca de duas mortes por hora devido às doenças respiratórias e neoplasias do mesmo foro, destaca o 13.º relatório do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) apresentado hoje no auditório dos Serviços Sociais da Câmara de Lisboa, onde o Jornal Médico esteve presente.
A diabetes mellitus tipo 2 (DMT2) foi pela primeira vez relacionada com a função respiratória durante o sono, num estudo europeu que mostrou que a doença afeta negativamente a respiração durante o sono.
As doenças respiratórias foram responsáveis pela morte de mais de 22 mil pessoas em Portugal, em 2015, um aumento de 24% em relação a 2006, segundo dados do Observatório Nacional das Doenças Respiratórias (ONDR) hoje divulgado.
Os últimos meses foram vividos por todos nós num contexto absolutamente anormal e inusitado.
Atravessamos tempos difíceis, onde a nossa resistência é colocada à prova em cada dia, realidade que é ainda mais vincada no caso dos médicos e restantes profissionais de saúde. Neste âmbito, os médicos de família merecem certamente uma palavra de especial apreço e reconhecimento, dado o papel absolutamente preponderante que têm vindo a desempenhar no combate à pandemia Covid-19: a esmagadora maioria dos doentes e casos suspeitos está connosco e é seguida por nós.