O Serviço Nacional de Saúde (SNS) realizou nos primeiros onze meses de 2021 mais de 654 mil intervenções cirúrgicas, o maior número da última década para períodos homólogos, de acordo com dados avançados à agência Lusa.
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, realizou 53.720 cirurgias em 2021, um “marco na sua história” dado ser o maior número de doentes operados em 63 anos, anunciou.
Uma equipa de investigadores da Universidade do Minho (UMinho) foi premiada pela Sociedade Americana de Ergonomia e Fatores Humanos (HFES) por um artigo sobre um sistema concebido para identificar instrumentos cirúrgicos deixados nos doentes, anunciou a academia.
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) têm vindo a corrigir os tempos de espera de cirurgias, que aumentaram devido à Covid-19, e em junho houve uma “tendência de estabilização”, esclarece a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), numa nota de imprensa onde são indicados os valores dos últimos seis meses sobre estas listas de espera.
O Centro Hospitalar do Oeste (CHO) reduziu a atividade programada no primeiro semestre deste ano devido à pandemia de Covid-19 face ao período homólogo, com menos de 16% de consultas e 29% de cirurgias, disse hoje a sua administradora.
A dívida total aos privados das cirurgias feitas no âmbito do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) ultrapassa os 45 milhões de euros e há procedimentos por faturar desde 2018, segundo a Associação de Hospitalização Privada.
A Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) justifica o aumento do número de cirurgias realizadas em entidades dos setores social e privado, em 2018, com a redução dos tempos máximos de resposta garantidos.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.