Carlos Cortes toma hoje, 15 de março, posse como bastonário da Ordem dos Médicos (OE), tendo já prometido que será “intransigente com quaisquer ingerências externas” e ameaças à sua independência. Para o novo bastonário, “a melhoria dos cuidados de saúde faz-se em equipa, juntando as pessoas”.
A Ordem dos Médicos (OM) vai entregar à tutela o novo relatório sobre a carreira médica em Portugal, “um documento estruturante” para “uma mudança de fundo” no Serviço Nacional de Saúde (SNS), referiu Miguel Guimarães, bastonário da OM.
Esta é uma das bandeiras de candidatura de Carlos Cortes a bastonário da Ordem dos Médicos (OM). O especialista em Patologia Clínica e presidente da Secção Regional do Centro da OM foi o candidato mais votado na primeira volta da eleição do cargo. Agora, vai disputar a segunda volta, a decorrer até 16 de fevereiro, juntamente com Rui Nunes, otorrinolaringologista e professor na Faculdade de Medicina na Universidade do Porto. Leia a entrevista na integra.
Os médicos votaram ontem, 19 de janeiro, até às 19h00, para eleger os novos corpos dirigentes da Ordem dos Médicos para o triénio 2023/2025. Entre os seis candidatos a bastonário, em face dos resultados oficiosos apurados, nenhum obteve a maioria necessária a vencer à primeira volta, passando à segunda volta: Carlos Cortes, especialista em Patologia Clínica e presidente da Secção Regional do Centro da OM, e Rui Nunes, otorrinolaringologista e professor na Faculdade de Medicina na Universidade do Porto.
A Ordem dos Médicos homenageou um conjunto de médicos que ao longo dos últimos três anos se distinguiram pelo seu empenho, dedicação e resiliência num período muito complexo para a Saúde Pública em Portugal, devido aos efeitos e consequências da COVID-19, entre os quais o presidente da Associação Portuguesa de Bioética (APB), Rui Nunes.
Lisboa recebe comemorações do 84.º aniversário da Ordem dos Médicos, assinalado com cerimónia de Juramento de Hipócrates, já amanhã, 26 de novembro. As cerimónias começaram ontem, 24 de novembro, no Porto, com 599 jovens médicos presentes.
A Ordem dos Médicos (OM) solicitou a várias entidades que requeiram ao Tribunal Constitucional a fiscalização da norma do Orçamento do Estado que prevê a contratação de clínicos não especialistas para colmatar a falta de médicos de família.
O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos encara o verão como uma época problemática, pois considera que “as carências não estão apenas na obstetrícia''. Nos próximos meses poderão não existir “ortopedistas, anestesistas, pediatras”, entre outros, conduzindo o SNS a uma situação de rutura.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.