A ministra da Saúde afirmou ontem, à saída de uma reunião em Bruxelas com os seus homólogos europeus, que as falhas no acesso a medicamentos estão longe de ser “um exclusivo nacional” ou prova de “falência” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou hoje que está prevista a criação de vinte novas unidades de saúde familiar (USF) ainda este ano. Outras 20 USF irão passar a modelo B, mais exigente, autónomo e com mais incentivos financeiros.
A ministra da Saúde, Marta Temido, considerou hoje um “sinal de alerta” para dificuldades no funcionamento dos serviços de saúde a declaração de escusa de responsabilidade assinada pelos chefes de equipa de urgência do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte (CHULN).
Marta Temido continuará como ministra da Saúde no novo Governo, depois de em outubro do ano passado ter substituído no cargo Adalberto Campos Fernandes, num ano em que a agitação no setor não diminuiu.
O ano de 2019 tem sido um ano importante para a saúde em Portugal.
Em resposta ao desafio de António Arnaut e João Semedo e após o trabalho realizado pela Comissão de Revisão coordenada por Maria de Belém, o atual Governo aprovou, no final do ano passado, uma proposta de nova Lei de Bases da Saúde.
A ministra da Saúde, Marta Temido, rejeita a existência de dificuldades no acesso a medicamentos inovadores por motivos financeiros em Portugal e remeteu para peritos e técnicos um entendimento sobre os fármacos em questão, indicados no tratamento da doença oncológica.
A ministra da Saúde afirmou que os males do Serviço Nacional de Saúde (SNS) “têm a ver com a espera, com investimento em infraestruturas e com a desmotivação dos profissionais”, acrescentando que “transformar é o grande desafio”.
O regime remuneratório das USF modelo B há muito que é tema para as mais diversas discussões, parecendo ser unânime a opinião de que necessita de uma revisão, inexistente de forma séria desde a sua implementação.