O período de isolamento para as pessoas assintomáticas que testam positivo à COVID-19 e têm doença ligeira passa a ser de sete dias, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS). As normas atualizadas também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco, mas alteram as definições destes contactos.
A variante Ómicron já é responsável por quase 90% das infeções em Portugal, um “aumento abrupto” que ocorreu pouco mais de um mês após os primeiros casos, anunciou o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Os professores bem como todos os trabalhadores não docentes são considerados grupo prioritário na toma da vacina contra a COVID-19 e podem fazer o reforço em regime de Casa Aberta entre as tardes de quinta-feira e domingo, segundo as autoridades de saúde.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou que Portugal já administrou mais de três milhões de doses de reforço da vacina contra a COVID-19 e mais de 2,4 milhões de doses contra a gripe.
O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) não registou casos de infeção simultânea pelos vírus que provocam a gripe e a COVID-19, mas admitiu que estas situações ocorram, face ao previsível aumento da atividade gripal.
A Direção Nacional da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) devido à escalada de novos casos de COVID-19 sublinharam que a situação vivida nos centros de saúde está a deteriorar-se, colocando em risco a qualidade dos cuidados prestados aos utentes e indo para além dos limites de resistência dos profissionais que ali desenvolvem a sua atividade.
A marcação para a dose de reforço da vacina contra a COVID-19 já está disponível para pessoas com 50 ou mais anos e para vacinados com a Janssen, há 90 ou mais dias, com 30 ou mais anos. Estas pessoas podem fazer a marcação através do portal do autoagendamento, esclarece o comunicado divulgado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).
A Linha Saúde 24, que está em sobrecarga, terá “nas próximas horas” um algoritmo diferente que permitirá “uma maior fluidez do encaminhamento” das chamadas, disse a ministra da Saúde, Marta Temido.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.