A proposta de abertura de um curso de Medicina na Universidade Católica Portuguesa (UCP) foi chumbada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). A instituição privada, questionando a legalidade do chumbo, apresentou recurso da decisão e, entretanto, nova proposta.
Em 2018, a patologia do foro psicológico foi a segunda maior causa de condicionamento dos funcionários do Hospital de São João, no Porto. Nesse sentido, a instituição assinou ontem um protocolo com a Ordem dos Psicólogos para avaliar os riscos psicossociais, como burnout ou depressão, dos colaboradores.
Apesar de as barreiras no acesso à saúde estarem a diminuir em Portugal, ainda se verificam alguns entraves, sobretudo a nível da população de áreas rurais, para além de persistirem grandes disparidades entre os escalões de rendimento. Os dados são do relatório “Situação da Saúde na União Europeia (UE)” de 2019, onde se traça o perfil em Portugal.
Segundo o relatório “Situação da Saúde na União Europeia (UE)” de 2019, a ser apresentado amanhã em Lisboa, Portugal apresenta um aumento do “nível de despesas não reembolsadas” desde 2010. Atualmente o valor é de 27,5% do total das despesas da saúde – “bastante acima da média da UE (15,8%)”, embora se lembre que metade da população está isenta.
No âmbito do Orçamento Partilhado “Nós também participamos”, o Centro Hospitalar de Leiria (CHL) volta, pelo segundo ano consecutivo, a auscultar os seus colaboradores acerca de ideias e projetos que visam responder a uma necessidade da comunidade hospitalar, seja a nível dos profissionais, utentes, familiares ou outros.
Considerando o estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS), prevê-se que o acesso a formação especializada por jovens médicos esteja condicionado pois existe uma “dificuldade em manter o ritmo crescente do número de vagas abertas ao longo dos últimos anos”. A conclusão é de uma auditoria externa e independente, solicitada pelo Ministério da Saúde e realizada pela EY.
Em preparação da cimeira do clima das Nações Unidas (COP25), que arranca esta segunda-feira até dia 13 de dezembro, em Madrid, a Organização Mundial de Saúde (OMS) disponibiliza um curso online sobre “negociações climáticas para profissionais de saúde”.
Um grupo de trabalho criado pelo Ministério da Saúde afirma que urgências são a porta de entrada no SNS erradamente e propõe ao Governo a implementação de equipas fixas nestes serviços e a criação de especialidade médica, para além do reencaminhamento dos casos “verdes” e “azuis” para consultas abertas não programadas.
A rede de equipas multidisciplinares existentes em todos os centros de saúde e hospitais com pediatria em Portugal foi elogiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Em 2018, o modelo nacional contabilizou cerca de nove mil situações de crianças em risco.
“A esperança média de vida em Portugal aumentou substancialmente na última década”, atingindo em 2017 os 81,6 anos, acima da média da União Europeia (UE), com 80,9. Não obstante, no início deste ano, 600 mil portugueses não tinham médico de família. Os dados são do relatório “Situação da Saúde na UE” de 2019, divulgado hoje em Bruxelas.
Nos últimos tempos, temos assistido ao êxodo crescente de médicos, em geral, e Especialistas de Medicina Geral e Familiar, em particular, do Serviço Nacional de Saúde, uns por aposentação e outros por optarem por sair da função pública, ou até pela emigração. A rigidez da tutela, o excesso de burocracia, a falta de material e equipamento nas unidades, as carreiras e salários completamente desfasados da realidade, entre outros, são fatores que vão afastando os médicos. Em algumas zonas do país é desolador o cenário de Centros de Saúde sem médicos, unidades com mais de 9 000 utentes, e apenas um médico ao serviço. Dando o exemplo do meu ACeS, numa zona geográfica e socio-económica até agradável, no último concurso de recrutamento médico, de 41 vagas, apenas 7 foram preenchidas! Onde ainda se vai percebendo alguma estabilidade e capacidade de retenção dos profissionais é, efectivamente, nas Unidades de Saúde Familiar modelo B.