Na procura de reduzir tempos de espera e melhorar os cuidados prestados, um estudo sobre a sustentabilidade do sistema de saúde apresentado a 7 de dezembro, defende que é preciso melhorar a referenciação de doentes aos cuidados hospitalares. Os responsáveis por estas recomendações lembram igualmente que investigações anteriores mostraram que os médicos de Medicina Geral e Familiar “nem sempre se sentem confiantes relativamente aos exames a prescrever aos seus doentes antes de os referenciarem para consultas hospitalares de especialidade”.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.