O ministro da Saúde, Manuel Pizarro, afirmou na passada quarta-feira, 30 de novembro, que o recurso a privados é “absolutamente indesejável”, mas admitiu que nalguns casos pode mesmo ter de acontecer para aliviar as urgências hospitalares.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.