O Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) realiza as XV Jornadas do núcleo, nos dias 16 e 17 de setembro, no Hotel São Lázaro, em Bragança. Neste evento, médicos internistas vão reunir-se para discutir e refletir sobre patologias e principais desafios que Portugal enfrenta no que respeita ao tratamento de doenças do fígado.
“As jornadas do NEDF procuraram sempre ser abrangentes, focando os temas mais prementes, e por vezes controversos, da atualidade. Todos as palestras foram criteriosamente selecionadas com este objetivo”, antecipa Paulo Carrola, coordenador do NEDF.
Doenças Raras em Hepatologia; Doenças Autoimunes; Doenças Víricas; Encefalopatia Hepática; Cuidados Paliativos e Radiologia de Intervenção em Hepatologia encabeçam alguns dos principais temas que vão estar em destaque, durante o encontro.
Coordenador do Núcleo de Estudos das Doenças do Fígado, Paulo Carrola assinala que “o acesso e tratamento das doenças do fígado no nosso país está ainda muito aquém do desejado e é muito assimétrico”.
“Se por um lado temos Unidades Hospitalares em que a perceção, sensibilidade e organização para as doenças do fígado está já a um bom nível, existem muitas outras em que, infelizmente, ainda não foram atingidos esses objetivos. Este problema tem constituído uma preocupação do NEDF e ultrapassá-lo é um desígnio para os próximos anos”, atesta o médico internista.
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Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.