Já são conhecidos os seis projetos que receberam uma bolsa de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários, no valor de seis mil euros. As bolsas de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários, que resultaram de uma iniciativa conjunta da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e da Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (AICIB), foram entregues no dia 5 de julho, durante uma cerimónia oficial, que teve lugar no Auditório do Centro de Saúde de Sete Rios, em Lisboa.
Segundo Catarina Resende Oliveira, presidente da AICIB, estas bolsas de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários, que este ano foram atribuídas pela primeira vez, têm como “objetivo fundamental a promoção e o incentivo à investigação no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários”. “Hoje, mais do que nunca, a investigação nos Cuidados de Saúde Primários deve ser estimulada”, reforça.
Vítor Rodrigues, que assume atualmente o cargo de responsável pela investigação da LPCC, lembra que esta instituição “com 80 anos”, à qual presidiu até dezembro de 2021, tem três objetivos fundamentais: “a prevenção (primária e secundária), o apoio ao doente e ao seu familiar e a formação e investigação”. O responsável indica que “uma das áreas de maior força da LPCC em termos de atividade” é “a intervenção comunitária”. “E estas bolsas de alguma forma respondem a este propósito”, sublinhou Vítor Rodrigues.
Lista de projetos distinguidos com a Bolsa de Investigação Clínica em Oncologia nos CSP
A Liga Portuguesa Contra o Cancro e a Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica uniram-se com o intuito de “promover a investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários (CSP)”, através da atribuição de bolsas, cada uma no valor de seis mil euros. As bolsas de investigação clínica em Oncologia nos Cuidados de Saúde Primários foram entregues aos seguintes projetos de investigação:
Neste momento os CSP encontram-se sobrecarregados de processos burocráticos inúteis, duplicados, desnecessários, que comprometem a relação médico-doente e que retiram tempo para a atividade assistencial.