A Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease (GOLD) 2022 considera a doença pulmonar crónica (DPOC) uma patologia “prevenível e tratável, causada por uma exposição a partículas nocivas ou gases”. Guiados por Paula Pinto, pneumologista, os profissionais de saúde serão dotados de ferramentas para estratégias de prevenção, primária e secundária. Este é o terceiro módulo da plataforma de e-learning do Jornal Médico, que apresenta os fatores de risco e prevenção da DPOC. Assista ao módulo-vídeo.
Os dados revelam que “o tabaco é o principal fator de risco, sendo responsável por 80-85% dos casos de DPOC”. Estão igualmente identificados outros fatores de risco, como “a poluição outdoor (atmosférica), a poluição indoor (exposição a biomassas, nomeadamente a lareiras e fogões a lenha sem extração) e a exposição ocupacional”, enumera a especialista do Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Norte.
Ganha aqui lugar cimeiro a promoção da cessação tabágica, como aquela que é “a estratégia mais eficaz para abrandar ou travar a progressão da doença”, afirma Paula Pinto, que neste módulo apresentará um modelo de abordagem ao fumador. Sem esquecer, os fatores de desenvolvimento de DPOC nos indivíduos não fumadores.
A prevenção estende-se ainda à vacinação. No módulo serão revistas as recomendações da Direção Geral da Saúde e a identificação das vacinas dirigidas ao doente com DPOC.
Esta formação é dirigida aos profissionais de saúde das áreas: Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna e Pneumologia, abrangendo ainda médicos internos do Ano Comum e outras especialidades com interesse na DPOC. Aceda aos conteúdos através de inscrição, na plataforma.
Uma iniciativa do Jornal Médico, com o apoio da Bial e com o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.
O regime remuneratório das USF modelo B há muito que é tema para as mais diversas discussões, parecendo ser unânime a opinião de que necessita de uma revisão, inexistente de forma séria desde a sua implementação.