Um relatório da Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (EUROFOUND) assinala que, desde o início da pandemia, 21% dos europeus faltou a (ou viu ser adiada) pelo menos uma consulta ou tratamento. Os países com maiores taxas de atos médicos prejudicados na União Europeia são a Hungria (36%), Portugal (34%) e a Letónia (29%).
Por favor faça login ou registe-se para aceder a este conteúdo
Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.