Militares, profissionais de saúde, professores e os que estão envolvidos na prevenção da doença estão a ser vacinados em ambos na China e na Rússia, ainda que não se conhecem quais são os resultados dos ensaios clínicos, como avança o jornal Público.
Na China, a distribuição da vacina está a ser primeiramente nos profissionais de sectores considerados de “risco elevado”, tal como trabalhadores de saúde.
Está neste momento a decorrer a última fase dos ensaios clínicos da vacina desenvolvida pela empresa Sinopharm.
Foram os profissionais de saúde, trabalhadores envolvidos em esquemas de prevenção da propagação do novo coronavírus e funcionários dos postos fronteiriços e aduaneiros os primeiros grupos a receber a vacina, desde o início de julho, revelou o diretor do Centro de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia da Comissão Nacional de Saúde, Zheng Zhongwei, em declarações ao canal estatal CCTV2.
O Público reporta que, o objetivo desta campanha de vacinação inicial – cujo alcance não foi revelado em termos numéricos – é criar uma “barreira de imunidade”, explicou Zheng. “Assim que criarmos uma barreira de imunidade para o pessoal médico, os trabalhadores envolvidos nas operações básicas da cidade, como no mercado, transporte e algumas indústrias de serviços”, passam a poder receber a vacina, disse o responsável, citado pela CNN.
O início da segunda década deste século, foram anos de testagem. Prova intensa, e avassaladora aos serviços de saúde e aos seus profissionais, determinada pelo contexto pandémico. As fragilidades do sistema de saúde revelaram-se de modo mais acentuado, mas por outro lado, deu a conhecer o nível de capacidade de resposta, nomeadamente dos seus profissionais.