No que é também o 7.º Congresso Ibérico de Medicina Interna, agora em nova data e com transmissão em direto pela internet, os médicos internistas propõem-se, segundo o texto de apresentação do evento, dedicar "tempo próprio" ao novo coronavírus, mas não esquecem que "existe vida além da covid-19". Será dada, igualmente, atenção a temas como "AVC, diabetes e suas incidências, infeção, insuficiência cardíaca, autoimunidade, cuidados paliativos, hospitalização domiciliária, formação, novos desafios na formação, implicações das alterações do ambiente na saúde, o papel na medicina de novas áreas como a nanotecnologia ou as tecnologias de informação".
“Além de mesas específicas abrimos um período especial de submissão de trabalhos sobre a COVID-19 e suas incidências em Medicina Interna”, pode ler-se ainda no site oficial do congresso.
A organização destaca "a vitalidade e dinâmica dos internos e internistas continuaram exemplares" e o número de apresentações enviadas. Serão apresentadas 242 Comunicações orais, das quais 132 referentes a trabalhos de investigação/casuística, serão discutidos 319 Posters, havendo para apreciação 996 e-Posters, dos quais 73 referentes à COVID-19, e 391 Imagens em Medicina.
O congresso contará com a colaboração de instituições como a escola de Medicina e o grupo de investigação 3B, da Universidade do Minho, o INL- Instituto Internacional de Nanotecnologia, a Sociedade Espanhola de Medicina Interna e a Federação Europeia de Medicina Interna.
No congresso têm também participação prevista a Sociedade Mexicana de Medicina Interna e internistas de Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique.
Os trabalhos começam hoje estando prevista na sessão de abertura a presença do secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, e do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.