A Lusíadas Saúde está a retomar, "de forma gradual e faseada", a sua atividade clínica – consultas, exames e cirurgias –, em todas as unidades, desde dia 2 de maio. Este processo inclui alterações nos procedimentos para “garantir a segurança” dos utentes e dos profissionais de saúde, nos quais se insere a obrigatoriedade do uso de máscara.
Sobre os procedimentos que antecederam este anúncio, a presidente do Conselho Médico da Lusíadas Saúde, Eduarda Reis, explica: “Temos estado a preparar minuciosamente o regresso da atividade nas nossas unidades e o nosso principal objetivo foi garantir a segurança de todos os nossos colaboradores e das pessoas que nos procuram. Implementámos diversas mudanças com foco na reorganização dos espaços partilhados e na reestruturação de processos inerentes à atividade clínica e acreditamos que estamos em condições para retomar gradualmente as consultas presenciais, exames e cirurgias”.
A definição de novos circuitos nas unidades, com zonas específicas para a circulação de pessoas sem sintomas de Covid-19, de forma a evitar o cruzamento com potenciais doentes, é uma das medidas adotadas.
A esta junta-se o reajuste dos tempos predefinidos para todos os atos médicos, para assegurar que não existe sobreposição de horários e para garantir o tempo necessário para a higienização dos gabinetes e salas, entre clientes, e a reorganização dos espaços comuns e a identificação do distanciamento social recomendado pelas autoridades de saúde.
Passou ainda a ser obrigatório o uso de máscara por todas as pessoas que frequentam os hospitais e clínicas da rede e a monitorização da temperatura corporal de todas as pessoas aquando da entrada nas unidades.
No caso dos profissionais de saúde, a Lusíadas explica que se mantêm monitorização da temperatura corporal antes do início de funções e a utilização de equipamentos de proteção individual ajustada, consoante os atos médicos realizados.
A par da retomar a atividade clínica presencial, é mantida a possibilidade de realização de videoconsultas, estando o Serviço de Consultas Médicas Online disponível para os casos em que a especialidade médica permite a sua realização e nas situações em que esta for “a opção preferencial para o cliente”.
A atual pressão que se coloca nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) em Portugal é um presente envenenado para os seus utentes e profissionais de saúde.