Em Portugal, a dor crónica afeta cerca de 34% dos indivíduos nos Cuidados de Saúde Primários (CSP) e, em média, o diagnóstico de dor crónica demora quatro anos após os primeiros sintomas. No que respeita à intensidade da dor, numa escala numérica de 0 a 10, a média de intensidade máxima referida pelos doentes é de 7.
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Não podemos ser indiferentes ao descontentamento dos médicos nos tempos que correm, nunca vi tantos médicos a dizerem pensar sair ou desistir do que construíram. Desde médicos de família que pensam acabar com as suas USF, por não verem vantagem em continuarem a trabalhar no sentido da melhoria contínua (e até sentirem que os desfavorece) até médicos hospitalares a querer deixar de ser diretores de serviço, sair do sistema público e/ou, até, reformar-se antecipadamente. Tudo o que foi construído parece à beira de, rapidamente, acabar.