A ministra da Saúde disse que hoje vai acompanhar a situação dos pedidos de demissão dos chefes de equipa do Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
Na comissão parlamentar, Marta Temido foi questionada sobre o pedido de demissão dos responsáveis clínicos. Embora ainda não tenha muita informação em sua posse, a ministra garantiu que vai acompanhar a situação.
Para a ministra, as demissões de responsáveis hospitalares podem ser vistas de duas formas: “ou como sinais de que algo não vai bem ou como formas de descredibilizar o sistema”.
“Prefiro sempre encará-las como sinais de que algo não vai bem e que é preciso melhorar”, disse aos deputados.
Os chefes de equipa da Urgência do Hospital D. Estefânia apresentaram esta manhã a demissão, alegando que houve uma “quebra de compromisso” por parte da instituição relativamente à contratação de mais médicos. Note-se que a demissão foi apresentada por todos os chefes de equipa e coordenadores daquele serviço, num total de 10.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.