O presidente da Associação Nacional de Farmácias (ANF), Paulo Cleto Duarte, classificou a toma incorreta de medicação ou a falta de adesão à terapêutica como “um dos maiores problemas de saúde pública”.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi uma “teimosia” de António Arnaut, um menino simples, nascido e criado na Cumieira, que se tornou advogado e deputado. Em janeiro de 2016, numa entrevista à revista Farmácia Portuguesa, o próprio explicou essa obstinação com o imperativo ético de resolver os problemas reais das pessoas: “É preciso conhecer a realidade do país e é preciso querer mudá-la. Na minha aldeia morriam pessoas porque não tinham dinheiro para procurar um médico. Conhecendo a realidade do país, através do espelho social que era a minha aldeia, tendo eu sensibilidade e desde sempre sido um rebelde contra as injustiças sociais, tinha de fazer o que pudesse”.
Paulo Cleto Duarte foi reeleito presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) para o próximo triénio.
Sou do tempo em que, na Zona Centro, não se conhecia a grelha de avaliação curricular, do exame final da especialidade. Cada Interno fazia o melhor que sabia e podia, com os conselhos dos seus orientadores e de internos de anos anteriores. Tive a sorte de ter uma orientadora muito dinâmica e que me deu espaço para desenvolver projectos e actividades que me mantiveram motivada, mas o verdadeiro foco sempre foi o de aprender a comunicar o melhor possível com as pessoas que nos procuram e a abordar correctamente os seus problemas. Se me perguntarem se gostaria de ter sabido melhor o que se esperava que fizesse durante os meus três anos de especialidade, responderei afirmativamente, contudo acho que temos vindo a caminhar para o outro extremo.